Foto: Robertão Filmagens
Alvoradas foram realizadas no primeiro dia do ano e aos domingos até o dia 23 de janeiro.
O aumento expressivo do número de casos de Covid19 na Bahia e na região de Irará, assim como o surgimento da variante Omicron e da gripe H3N2, provocaram o cancelamento de eventos dos Festejos Populares de Irará, programados pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL).
A Secel trabalhava na organização de parte dos Festejos Populares 2022. Foi planejada e iniciada a organização das Noveneiras e de um ato com as baianas para o dia da Lavagem, mas, diante do novo quadro sanitário do país, os eventos foram cancelados.
Programação – “Apresentações de 18 atrações, entre artistas, grupos de música e manifestações populares, já estavam programadas para as nove noites de Noveneiras, além de um ato simbólico da Lavagem com a presença de baianas e charanga”, informou o Secretário Roberto Martins.
Para o secretário, apesar da frustração, a medida foi acertada. “A vida é mais importante. Os eventos eram abertos e não teríamos como condicionar acesso através do comprovante de vacina. Se a recomendação científica é ter cautela neste momento, vamos seguir as recomendações”, declarou Roberto.
Com a medida também foram canceladas as realizações da Alvoradas Festivas, com a charanga, que aconteceram desde o primeiro de janeiro até o domingo, 23/01. As alvoradas e a organização vinham sendo realizadas sem maiores anúncios justamente para evitar maiores aglomerações.
Reunião – A decisão pelo cancelamento das atividades foi tomada em reunião conjunta na sexta-feira, 21/01. Além da Secel e do prefeito, Derivaldo Pinto, estavam presentes representantes das Secretarias de Educação, Saúde, Governo, Assistência Social e Procuradoria do Município.
Na segunda, 24/01, o município publicou um novo decreto regulamentando as atividades com novas medidas de enfrentamento ao novo coronavírus e dá outras providências. Entre as medidas estão o uso de máscara nas vias públicas, funcionamento interno do Paço Municipal até o dia 31/01 e a exigência de comprovante de vacina para acesso às repartições públicas.
